7 Aplicação de filtro e camada final
A aplicação do filtro kernel para gerar o resultado de conectividade local corresponde à Etapa 5 da análise (Figura 7.1).
7.0.1 Passo 1
Esse passo pode ser subdividido em duas ações:
- A. Usando a ferramenta
Focal Statistics
, aplicamos a função kernel à superfície de resistência gerada para todo o Brasil (Figura 7.2). Esta análise considerou uma função de decaimento linear em uma janela móvel definida por um raio de 23 pixels (~2.070 m).
- B. Usando a ferramenta
Reclassify
do Spatial Analyst, construímos, a partir da superfície de resistência original (sem o kernel), uma máscara de águas abertas, onde as classes de largura dos rios receberam o valor de 1 e as demais classes foram consideradas como NoData (Figura 7.3).
7.0.2 Passo 2
Multiplicamos a superfície de resistência completa (gerada para todo Brasil) com o filtro kernel (Passo 1A) pela superfície de águas abertas (Passo 1B). Essa multiplicação foi realizada com o uso da ferramenta Raster Calculator
(Figura 7.4) e gerou uma nova superfície com os valores de conectividade local apenas para os corpos d’água.
7.0.3 Passo 3
Usando a ferramenta Reclassify
do Spatial Analyst construímos, a partir da superfície de resistência original (sem o kernel), uma máscara apenas das áreas terrestres, onde as classes de largura dos rios foram consideradas como NoData (Figura 7.5).
7.0.4 Passo 4
Utilizando a ferramenta Focal Statistics
, aplicamos o filtro kernel à superfície terrestre gerada no Passo 3. Essa operação originou uma camada de conectividade local onde as áreas terrestres não são influenciadas pelas águas abertas (Figura 7.6).
7.0.5 Passo 5
Usando a ferramenta Mosaic To New Raster
(Figura 7.7), realizamos a mosaicagem das superfícies geradas nos Passos 2 e 4.
Por fim, para calcularmos os valores finais de conectividade local, multiplicamos os valores de resistência por -1, por considerarmos que a conectividade corresponde ao inverso dos valores de resistência suavizados pelo filtro kernel (Figura 7.8).