4 Largura dos corpos d’água
A análise para categorizar os corpos d’água em classes de largura corresponde à Etapa 2 da análise de conectividade local (Figura 4.1).
4.0.1 Passo 1
No Passo 1 desta etapa, utilizamos a máscara de corpos de águas abertas (rios, lagos e oceanos) da camada de uso e cobertura do solo (na escala de 90 m; Figura 4.2).
Para fazer a máscara, usamos a ferramenta Reclassify
e recodificamos todas as classes do MapBiomas para NoData - com exceção das águas abertas que receberam o valor de 1 (Figura 4.3).
Usando a ferramenta Raster Calculator
(Figura 5.2) dividimos a classe de águas abertas em pedaços, regionalizados pela intersecção com os trechos das bacias hidrográficas, no nível 8, produzidas por Lehner & Grill (2013) (Figura 4.5).
4.0.2 Passo 2
No Passo 2, para cada um dos trechos gerados no passo anterior foi calculado o valor máximo de largura de cada trecho de águas abertas, por meio da ferramenta Zonal Statistics
(Figura 6.2).
A largura efetiva máxima dos corpos d’água, de margem a margem, foi obtida através da base GWD – LR de Yamazaki et al. 2014 (Figura 4.7).
4.0.3 Passo 3
Uma vez identificada a largura máxima de cada trecho de corpo d’água, agrupamos os rios em quatro classes de largura:
- 1 a 250 m;
- 250 a 1.000 m;
- 1.000 a 4.000 m;
- maior de 4.000 m.
4.0.4 Passo 4
Por fim, utilizando a ferramenta Mosaic To New Raster
(Figura 6.3), realizamos uma mosaicagem entre a camada contendo essas quatro classes e a camada do MapBiomas (já subtraída da classe de águas abertas), elevando de 29 para 32 o número de classes de uso e cobertura do solo.